quarta-feira, 16 de julho de 2008

59ª Reunião Anual da SBPC - Doenças Sexualmente Transmissíveis na Cidade de Pacatuba



59ª Reunião Anual da SBPC
C. Ciências Biológicas - 2. Biologia - 3. Biologia Geral
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA CIDADE DE PACATUBA - CEARÁ
Sandra Regina Leite Noronha1
José Teles Dos Santos1
Luiza Raquel De Holanda Ferreira1
Fabiana Braga De Oliveira1
Ana Paula Souza Do Nascimento1
Rickardo Léo Ramos Gomes11.
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
INTRODUÇÃO:
Na cidade de Pacatuba (Ceará), assim como no Brasil, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) representam um grave problema de Saúde Pública, pois muitas delas, quando não tratadas em tempo e de forma adequada, podem evoluir para complicações mais graves e até o óbito. Além disso, elas são o principal fator facilitador da transmissão do HIV e durante a gestação, algumas podem ser transmitidas ao feto, gerando importantes lesões e até mesmo a interrupção da gravidez. Nos países industrializados, ocorre um novo caso de DSTs em cada 100 pessoas por ano e nos países em desenvolvimento elas estão entre as cinco principais causas de procura por serviços de saúde. Com o advento da AIDS, as DSTs readquiriram importância como problema de saúde pública. Manter relações sexuais sem preservativo passou a ser, muitas vezes, uma prova de amor perigosa, pelos riscos de contaminação de DSTs. O objetivo deste trabalho foi diagnosticar a incidência das DSTs e avaliar o trabalho preventivo na cidade de Pacatuba/Ce.
METODOLOGIA:
Foram realizadas visitas nas Unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) onde foram elencados os programas de prevenção e controle de DSTs por eles realizados. Na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi aplicada uma entrevista semi-estruturada para se obter os dados de casos registrados; estes dados foram coletados pelo orientador e pelos universitários.

RESULTADOS:

Detectou-se dificuldades na execução e controle do índice dessas doenças nos últimos cinco anos na cidade de Pacatuba - CE, devido, principalmente, ao preconceito existente. O número de mulheres contaminadas em relação aos homens é significativo. Constatou-se 340 casos. A síndrome de corrimento cervical teve ocorrência em 303 mulheres (89,11) evidenciando uma maior ocorrência de DSTs nas mulheres. Neste total analisado, observou-se que no ano de 2004 foram registrados 154 casos, com uma queda considerável em 2005 para 67 casos e chegando a 39 em 2006. Já nos homens (síndrome de corrimento uretral) nestes últimos três anos, foram registrados 37 casos; na maioria dos casos registrados, o contágio acontece na puberdade (81%). As DSTs mais comuns são as síndromes de corrimento: uretrites gonocócicas (gonorréia), uretrites não gonocócicas (clamídia) e monilíase (candidíase).

CONCLUSÕES:

Com a elaboração deste trabalho, ficou claro que as principais dificuldades que os pacientes enfrentam são a falta de informação, automedicação e a insistência de algumas pessoas em não usar preservativos por não acreditarem na sua eficácia; muitas ainda acham que os mesmos não evitam o vírus da AIDS (HIV). Tornam-se necessárias mais campanhas com informações mais claras sobre as doenças sexualmente transmissíveis, e que estas sejam divulgadas com mais eficácia, junto à comunidade, de forma mais prática e direta, a fim de que ela se sensibilize e adote medidas pessoais de prevenção.Palavras-chave: prevenção, informação, saúde
E-mail para contato: rickardolrg@superig.com.br

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