domingo, 5 de dezembro de 2010

SBPC - 2010 NATAL - RN


TRANSGÊNICOS: CONCEPÇÕES E INTERPRETAÇÕES ENTRE ALUNOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Rickardo Léo Ramos Gomes 1
José Teles dos Santos 2
Gerciê Oliveira Castro 3
Luiza Raquel de Holanda Ferreira 4
Jairo Coelho Peixoto 5
1. Prof. M. Sc. / Orientador - UNIAMÉRICAS/CEAPE - SEDUC CEARÁ
2. Mestrado em Ciências da Educação - UNIAMÉRICAS
3. E.E.F.M. Raimundo Nonato Ribeiro (Trairi - Ce)
4. Especialização em Educação Ambiental - UNIAMÉRICAS
5. Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA
INTRODUÇÃO:


Recentes na história da agricultura e ainda com algumas barreiras ideológicas no Brasil, os produtos agrícolas transgênicos passaram a ser comercializados em 1995. Utilizados em 23 países, os Organismos Geneticamente Modificados (OGM's) já ocupam quase 10% da área plantada no mundo, e seu avanço pode ser identificado, principalmente, nos países de maior vocação agrícola. Os Estados Unidos empregam sementes transgênicas em 32% de sua área agrícola. Na Argentina, mais da metade das terras cultivadas foi tomada por soja, milho e algodão geneticamente modificados. O Brasil, nessa questão, é visto como uma grande fronteira a ser conquistada. Diante da relevância do tema, esta investigação tem como objetivou mapear as concepções de alunos concludentes do curso de Biologia de três Universidades públicas cearenses (UNIV. A - Federal, UNIV. B - Estadual, UNIV. C - Estadual) relativas ao tema Transgênicos.
METODOLOGIA:


Elaborou-se situações didáticas problematizadoras fundamentadas nos estudos de Delizoicov e Angotti (1994), com divisão em duas etapas: (1) Leitura, interpretação e discussão de textos de divulgação científica sobre essa temática e (2) Análise da construção de discursos argumentativos. Após aplicadas as duas etapas organizou-se os dados coletados em gráficos e tabelas. Foram entrevistados 100 alunos de cada universidade investigada. Utilizou-se a observação participativa durante as discussões temáticas promovidas entre os entrevistados.
RESULTADOS:


A análise crítica/científica dos dados coletados revelou que a grande maioria dos estudantes das Universidades pesquisadas (89%) possuem um bom conhecimento conceitual sobre OGM's; 5% tem um conhecimento razoável e 6% apresentam um conhecimento que deixa muito a desejar. Com relação a primeira etapa os resultados foram os seguintes: Os alunos da UNIV.A alcançaram um índice de 78%; os da UNIV. B chegaram a 75% e os da UNIV. C atingiram 80%. Muito embora tais resultados evidenciem uma qualidade de conhecimento muito boa, os resultados da segunda etapa não foram, estranhamente, tão significativos como veremos a seguir: UNIV. A: apenas 50% dos alunos conseguiram produzir argumentos quando submetidos às discussões; UNIV. B: cerca de 55% apresentaram argumentos significativos e 62% da UNIV. C apresentaram argumentos bem estruturados. Nas discussões observou-se, especialmente, certa dificuldade em posicionar-se diante de questões éticas, pois utilizavam-se de argumentos dos textos lidos e, com raras exceções, expressavam suas próprias opiniões.
CONCLUSÃO:


Ao final da investigação percebe-se que os acadêmicos não conseguiram abordar outros aspectos que não reduza a problemática dos transgênicos, apenas aos aspectos biológicos. Deste modo defende-se ser imprescindível a discussão de outros aspectos (sociais, econômicos, políticos, etc.), ausentes na formação dos futuros professores de Biologia. Tal procedimento pode favorecer a construção de um currículo no qual a Biologia apresente-se mais contextualizada, atualizada e com ferramentas de interdisciplinaridade.
Instituição de Fomento: Secretaria da Educação - Ceará
Palavras-chave: Transgênicos, Argumentos, Situações Didáticas.

SBPC-2010 Perfil Nevrálgico de pausas no trabalho


F. Ci�ncias Sociais Aplicadas - 5. Direito - 13. Direito
PERFIL NEVR�LGICO DE PAUSAS NO TRABALHO: LEGISLA��ES TRABALHISTA E �SA�DE E SEGURAN�A NOTRABALHO
Fabiana Braga de Oliveira 2
Luiza Raquel de Holanda Ferreira 4
Rickardo L�o Ramos Gomes 5
Jos� Teles dos Santos 1
Julio Cesar Augusto Maia 3
Marineuza Limoeiro Pinheiro 6
1. Conselho Estadual de Sa�de do Cear�-CESAU
2. . Federa��o Nacional dos T�cnicos em Seguran�a do Trabalho-FENATEST
3. . Escola Estadual de Educa��o Profissional Joaquim Nogueira Cear�
4. . Sindicato dos T�cnicos em Seguran�a do Trabalho do Estado do Cear� - SINTEST-C
5. . Universidade das Am�ricas - UNIAMERICAS
6. Secretaria de Educa��o do Estado do Cear� - SEDUC
INTRODUÇÃO:

O Perfil Nevr�lgico de Pausas no Trabalho (P.N.P.T) n�o � a regra, mas a exce��o laboral de onde trabalhadores deveriam se habilitarem as altern�ncias no trabalho, por meios de descansos entre uma jornada e outra, assegurada nas leis que, obrigam os patr�es a cumprir o JUS das pausas no trabalho..

O P.N.P,T n�o � positivo � sa�de e seguran�a dos trabalhadores, mais estar relacionado as pausas no trabalho, cuja origem remonta ao governo Get�lio Vargas, pelos Decreto-Lei 5.452 /43, Decreto 6514/77e a portaria 3214/78MTE.
As leis das pausas nos artigos(arts.).. 66, 68, 72, 228, 253 e 298 do Decreto-Lei 5.452 /43 e as normas regulamentadoras(nrs)17/90, 31/05, 17/07 nos anexos I e II, e 15/78 no anexo 3, do Minist�rio do Trabalho e Emprego(MTE), que as disciplinam o cumprimento pelas empresas. Este estudo tra�a um paralelo entre o PNPT, a �regra e n�o a �exce��o que, viabilize pausas no trabalho
METODOLOGIA:
Foram estudados os arts. 66, 67, 68, 72, 228, 253 e 298 do Decreto - Lei n� 5.452/43, o Decreto 6.514/77 e tr�s normas regulamentadoras e seus anexos: 17/90, 31/05, os anexos I e II da 17/07 e o anexo III da 15/78 da portaria 3214/78, do Minist�rio do Trabalho e Emprego que, de modo mais detalhado disciplinam a exist�ncia do P.N.PT, que tratam exclusivamente da mat�ria que, possui o texto mais denso abrangendo todos os setores econ�micos com v�nculos �empregat�cio e estas s�o as normas que abordam e mostram os aspectos sobre o Perfil Nevr�lgico das pausas no trabalho afetando assim a seguran�a e sa�de� dos� trabalhadores em �mbito� espec�fico.
RESULTADOS:

A An�lise comparativa dos textos legais n�o revelou diferen�as quanto ao P.N.P.T. nos decretos, normas
e portaria:: I. artigos(arts). 66- Todas as Atividades, pausa de 11horas(hs.). entre jornadas; II. 67 - Todas as atividades pausa semanal 24 hs.; III. 68 - Todas as atividades pausa de 1 h. a 2 hs e. superior a 6 hsde 15 minutos., entre 4hs. e 6 hs; IV. 72-servi�o mecanogr�fico,pausa de 10 minutos. a cada 90minutos. de tarefa; V. 228 -servi�os de telefonia,telegrafia,submarina e subfluvial, radiotelegrafia e radiotelefonia pausa de 20 minutos, nas tarefas de 3 hs. de 7hs. di�rias ; VI. 253-servi�o frigor�fico pausa de 20 minutos, ap�s 1h. e 40minutos. de tarefa; VII. 298- trabalho em minas pausa de 15 minutos. a cada 3 hs.ou 6hs.e ou 36hs. semanais de tarefa; VIII. Normas regulamentadoras (nrs) 17-Processamento eletr�nico de dados pausa de 10 minutos. a cada 50 minutos.ou a 5hs. trabalhadas; IX. Anexo II da 17- trabalho teleatendimento/telemarketing pausa de 10minutos antes dos 60minutos.e de 6 hs. di�rias, pausa de 10minutos,. e na tarefa de 4hs. a 6 hs.di�rias, de 20 minutos., sem interferir ou repercutir nos atos fisiol�gicos e avalia��es ou remunera��es; X. anexo I da 17-Operadores de checkout pausas fisiol�gicas; XI. 17- Servi�o de esfor�o, pausas ergon�micas; XII. 31-Servi�os em: agroneg�cios, em p�, pausa e adotar a ergonomia; XIII. 15-servi�ais expostos ao calor, pausa de tarefas (leve, a pesada), no local ou fora.
CONCLUSÃO:

Apesar da sua hist�ria, o perfil nevr�lgico das pausas do trabalho tem respondido proativamente o quadro de n�o ser uma regra, mais ser uma exce��o neurol�gica, mas tem que deixar de ser uma regra de exce��o pelas empresas e passar a ser uma cobran�a pelos sindicatos laborais e o Minist�rio do Trabalho e Emprego para as pausas de repouso ou alimenta��o.

O presente estudo evidenciou que, as legisla��es trabalhistas e da sa�de e seguran�a do trabalho s�o flex�veis e vari�veis, com a preval�ncia do cumprimento das leis na pr�tica favor�veis aos empregados. E revelou, por outro lado, a desconex�o existente entre leis que, embora obrigam a aplica��o na pr�tica das pausas entre as jornadas de trabalho para o bem da seguran�a e da sa�de dos trabalhadores.
Nesse sentido, o P.N.P.T � uma realidade no arcabou�o legal que deve sofrer com profundas mudan�as, tendo em vista a fiscaliza��o do cumprimento das pausas para o bem da sa�de e a seguran�a� dos trabalhadores� pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego e as institui��es sindicais laborais
Institui��o de Fomento: Institui��o de Fomento: Conselho Estadual de Sa�de do Cear� - CESAU/CE
Palavras-chave: Pausas no Trabalho, Seguran�a,, Sa�de